Sinto-me lentamente a morrer
Pois até a Lua deixei de contemplarO Sol, esse, deixou de m’aquecer
Nem tenho a alegria de quem viaja…
O ‘amigo que vale a pena’,
Queda-se poeirento na estante,
Pois os dias passam em sufoco
Em luta silenciosa à procura de paz
Quem não lê fica confinado
À quadratura do quarto sem alma,
À falta de cor do arco-íris hodierno,
À morte em plena mistificação de Vida.
Ah, já não ouve música esta esquecida alma
Cujo sorriso já não mora,
Apenas passa, fugazmente…
Porque sem a força do Amor…
Alma desalmada que já não encontra graça
Nem mesmo em si própria.
Sinto-me lentamente a morrer…
Pois até a Lua deixei de namorar!
(Ou ela já não me acha graça?)
2 comentários:
Perdido nos labirintos do Amor?
Amor... é o motor da Vida, meu caro anónimo!
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