sexta-feira, abril 25, 2008

Futebol e Teatro... de mãos dadas - 'Ora Bolas!'

É já esta noite, no Centro Cultural do Mindelo, pelas 21:30 horas, a estreia da peça de Jorge Spencer que acontece no ambito da programação que assinala o final dos Campeonatos Regionais de Futebol da Ilha.

A notícia está no asemanaonline.




“Bolas”, com assinatura de Jorge Spencer Ramos, é o título da peça que sobe hoje, 25, às 21h30, ao palco do auditório do Centro Cultural do Mindelo. A obra, encomendada pela Associação Regional de Futebol de São Vicente para comemorar o fim da época 2007/2008, é uma comédia que tem como cenário um estádio e um jogo de futebol na cidade do Mindelo.

“É uma peça mais ou menos livre, leve e alegre para proporcionar alguns momentos de alegria à assistência”, declara Jorge Spencer Ramos que, além de ser o autor do texto de “Bolas", é também encenador e actor. Em palco vão estar também Nelson, Sandro, Cleudir, Hélia e Isabel, filha de Jorge Spencer Ramos, de apenas seis anos.
Uma trupe que, durante cerca de 50 minutos, são as personagens de uma partida de futebol, num dos estádios de futebol de São Vicente. “Além do jogo, a peça retrata as situações que são protagonizadas pelos adeptos”, explica Jorge Spencer Ramos, que também recorreu às suas memórias de infância para compor esta obra.
O autor e encenador recorda-se que, tal como uma das personagens de “Bolas”, “naquela época os adeptos que se comportavam mal eram castigados por ofensa pública e eram banidos do estádio por algum tempo”. Jogador, árbitro, fã de jogador são as outras personagens da peça que tem apenas uma baliza, uma bola e um banco de suplentes como cenário.
TSF

terça-feira, abril 15, 2008

Festival de Teatro lusófono no Rio de Janeiro



Teatro - chega-nos esta informação, através da Lusa.

Com a devida vénia, repomos aqui no nosso espaço:
Festival vai reunir 10 grupos de países lusófonos em Junho no Rio de Janeiro
Um festival lusófono de teatro vai reunir 10 grupos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal em Junho, no Rio de Janeiro, anunciou hoje a organizadora do evento. Tânia Pires disse à agência Lusa que o festival, inicialmente planeado para São Paulo, foi transferido para o Rio de Janeiro como parte das comemorações dos 200 anos da chegada da família real portuguesa. O Festival de Teatro da Língua Portuguesa (Festlip) reunirá, de 04 a 15 de Junho, apresentações de 10 companhias, duas de cada país lusófono, com a eleição pelo público do grupo revelação. A escolha das companhias participantes está a ser feita pelas autoridades culturais de cada país, segundo Tânia Pires. Paralelamente à programação teatral, o Festlip promoverá oficinas de teatro, palestras, exposições, mostra gastronómica e uma programação musical ao ar livre. "O nosso objectivo é celebrar a riqueza e a diversidade teatral dos países lusófonos através do teatro, arte mais primitiva da expressão cultural", salientou Tânia Pires. A 05 de Junho, será aberta a exposição "O teatro no Brasil e a chegada da família real", mostra que retrata a transformação das artes cénicas a partir da presença da corte portuguesa no Brasil, em 1808. Oficinas com directores brasileiros de renome, como Moacyr Góes, Sérgio Ferrara e Gilberto Gawronski, serão realizadas para actores participantes, espectadores e estudantes de teatro. Os participantes das oficinas vão realizar uma leitura dramatizada de dois textos vencedores do "Prémio Luso-brasileiro de dramaturgia Antônio José da Silva", de 2007 e 2008. As palestras serão realizadas pelo dramaturgo e jornalista brasileiro Alcyone Araújo e pela escritora e jornalista moçambicana Rosa Langa. O festival inclui ainda uma mostra gastronómica, num restaurante do Rio de Janeiro, onde serão apresentados dois cardápios (com entrada, prato principal e sobremesa) de cada país participante. A programação musical decorrerá num palco montado ao ar livre no bairro da Lapa, região boémia da cidade, com músicos dos diferentes estilos lusófonos. O Festlip tem o apoio de embaixadas dos países participantes, do Ministério da Cultura do Brasil, do Instituto Camões e da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP). O custo total do evento será de cerca de 1,4 milhões de reais (522 mil euros), a ser pago por empresas brasileiras e portuguesas, no quadro das leis de apoio ao mecenato.

Sabemos já que CV será representado pelo Grupo de Teatro do Centro Cultural Português -IC de Mindelo, com a peça 'O doido e a morte', e pelo Grupo de Dança Raiz di Polon.


MAN
Elementos do Grupo CCP na sua última presença no Rio de Janeiro, com 'Mar Alto'
O doido e a morte

terça-feira, abril 08, 2008

Teatro nas Ilhas




A ÚLTIMA CEIA nos 150 anos da Cidade da Praia

Depois da estreia aqui no Mindelo, a 14 de Março passado – no âmbito de MAEÇO – Mês do Teatro, eis que surge a hipótese de ‘viajar’ para a capital. A 40ª produção do GTCCP-IC, A ÚLTIMA CEIA, adaptação a partir de APOCALIPSE NAU do escritor português Rui Zink, foi bem recebida pelo público mindelense que, uma vez mais, se reviu no trama, no palco, nas situações de vida. É, ‘esta peça fala da vida, de seres humanos banais, iguais a tantos outros no mundo. E a vida é, por definição, o reino onde cabem todos os epítetos. Um mistério onde, num segundo, tudo se pode esfumar numa memória, num grito, num perfume imaginário.

’A situação é bastante simples: estamos no último dia do milénio: três homens e duas mulheres apostam tudo. As probabilidades não são muitas. Porque o mundo vai acabar ao bater da meia-noite. É o próprio Diabo quem o diz. E o Diabo, como se sabe, nunca mente. Esta é pois uma história negra que retrata uma noite de passagem de ano de uma família de classe média em ruptura, na viragem do milénio, que pretende fazer-nos pensar e, se sobrar vontade para isso, sorrir. E ninguém nos garante que este não seja amarelo. O pior dos sorrisos.’

E… boa viagem… e muuuita merda!