domingo, outubro 03, 2010

Futcera já está PRONTO!

Aí está então o cartaz que anuncia a estreia absoluta para o dia 5 de Novembro próximo, no Jotamonte. Uma vez mais, a oportunidade para agradecer às instituições que acreditaram e deram o seu apoio, ou se tornaram em parceiros na realização deste filme cabo-verdiano. E um abraço especial a todos os que ajudaram a 'fazer' - crianças, mulheres e homens - durante a rodadem em duas fases, sempre aqui no Mindelo. Estão todos convidados!!!

domingo, setembro 12, 2010

Mindelact 2010 - A Festa do Teatro continua...

Com a devida vénia ao ‘Expresso das Ilhas’ e porque estamos quase a iniciar a Grande Festa do Teatro, na sua 16ª edição, Teatrakacia retoma esta bela entrevista dada pelo JB àquele semanário…

 

 "O Mindelact reflecte aquilo que o Mindelo era e que luta para ainda ser"

 


Principal evento teatral do país, o Mindelact cumpre, em 2010, a sua décima sexta edição. Depois de ter sido condecorado pelo Presidente da República, João Branco, antecipa o que aí vem e comenta a falta de uma estratégia pública que torne a criação artística uma prioridade nacional.

Em 1995, o que é que esteve na base da fundação do Festival Mindelact?
Várias coisas. Uma delas foi o facto de nos termos apercebido de que, depois do movimento que a cidade tinha em Agosto por causa do festival Baía das Gatas, ela morria um pouco em Setembro, altura em que praticamente não acontecia nada. Sendo a nossa área o teatro, achámos que seria interessante avançar, de forma consequente, para um evento teatral.
Quem é o “nós” a que te referes?
O conjunto de pessoas que resolveram avançar com isto. Actores, actrizes, gente do teatro.A primeira edição teve a participação de três grupos, dois de São Vicente e um de Santo Antão e ainda foi realizada de forma um pouco improvisada, digamos assim. Só depois é que foi fundada a Associação Mindelact. Em 96, então, já foi um festival bastante maior, com 24 dias de duração e grupos de praticamente todas as ilhas de Cabo Verde.
Quando é que acontece a internacionalização?
A internacionalização dá-se em 97, graças a uma co-produção entre a Mindelact e Associação Cena Lusófona, de Portugal, que realizou uma Estação em Cabo Verde, no âmbito do festival. Por isso é que costumo dizer que, para nós, o festival mais importante foi o de 98, porque foi o primeiro com carácter internacional, produzido sem a ajuda directa de nenhuma instituição. Nesse ano o desafio era provarmos a nós próprios que seríamos capazes de continuar a ter um festival internacional.
O que é que a edição de 2010 apresenta de novo?
Procuramos sempre inovar, através de propostas teatrais que, do ponto de vista estético e da temática, tragam algo de novo às pessoas. O investimento que é feito, tanto por nós, como pelo Estado de Cabo Verde, pelas empresas que nos apoiam, pela Cooperação Internacional dos diversos países ou pelos próprios grupos que participam, é muito grande. Por isso, convém que cada espectáculo, por si, valorize esse investimento e essa valorização pode ser feita pela qualidade, mas também pela novidade em relação ao tipo de texto, à estética da peça ou ao lugar em que é apresentado.
Este ano, essa componente da inovação é muito marcante. Seja pelo espectáculo de abertura do Leo Bassi – que é um provocador nato – ou pela apresentação que vai decorrer num vulcão extinto. Paralelamente, vamos ter teatro um pouco por todo o lado. No fundo, todas as propostas que procuramos trazer, têm algo de novo, para além da preocupação de qualidade.
O Mindelact, com as características que tem, só faz sentido em São Vicente?
O Mindelact é o que é por ser nascido aqui e o próprio nome do festival tem o nome da cidade. Não é que não possa haver outros festivais noutras cidades, mas inevitavelmente iriam ter um espírito diferente.
Cada cidade tem a sua alma própria e o Mindelact reflecte aquilo que o Mindelo é. Melhor, acho que o Mindelact reflecte aquilo que o Mindelo era no passado e que luta para ainda ser hoje: uma cidade cultural, desperta, que se interessa, que provoca, que reivindica.
O Mindelo deixou de ser assim?
São os novos tempos. As pessoas são cada vez mais individualistas, menos colectivistas. O problema de uma cidade, já não é o teu problema. Só será o teu problema se te entrar pela casa adentro. É como a história da dengue. As pessoas só se preocupam com a dengue quando algum familiar, amigo ou conhecido está em perigo de vida.
O Mindelo de hoje é uma cidade que não se preocupa, que não tem o espírito de criatividade e de reivindicação que tinha há algum tempo.
Como tinha em 95?
Creio que sim. Aliás, se não tivesse, o Mindelact não tinha nascido.
Este ano vão experimentar uma extensão na Praia.
Essa extensão surge um pouco como tudo no Mindelact. Toda a estruturação da programação, com o Palco Principal, o Festival Off, o Teatrolândia e agora o Teatro Periferia, foi surgindo motivada pela necessidade de inovação e de diversificação dos públicos. Para nós, este é um festival que deve ter um cunho social muito importante.
A cidade da Praia tem tido vários eventos inovadores, seja no domínio das artes plásticas ou da música. Achámos que seria a altura de fazer uma extensão do Mindelact e fazemo-lo sem qualquer tipo de complexos. Até para lutar contra alguns tipos de preconceitos. Isto não é um Praiact, É uma extensão do Mindelact na cidade da Praia. São duas coisas muito diferentes. E que só foi possível porque houve duas instituições locais, o Instituto Camões – Centro Cultural Português e a Câmara Municipal da Praia, que aceitaram ser parceiros nesta aventura.
Tendo em conta esses preconceitos, a extensão não pode ser entendida como uma provocação?
Eu já ouvi coisas do género “então já não basta estar tudo lá, ainda vão fazer o festival na Praia?”. É apenas uma extensão. Isso acontece em todo o mundo. Em Portugal, o Festival de Teatro de Almada, que é o maior festival do país, tem espectáculos em Lisboa, no Porto e noutros locais.
O mais importante desta extensão é dar oportunidade às pessoas que vivem na Praia, e muitas delas até são de São Vicente, de usufruírem dos espectáculos que nós conseguimos trazer ao Mindelo.
O Mindelact serviu para formar um público?
Não só o festival, como também os cursos de teatro do Centro Cultural Português. Quando tu dás um curso de iniciação teatral estás a passar um determinado tipo de informação e estás também a formar um espectador especializado. Esse espectador, quando vai ao teatro, leva um primo, um amigo ou a namorada e vai passar a informação para alguém que, por sua vez, começa também a ver o teatro de outra forma.
A formação e o festival têm sido fundamentais e hoje o público do Mindelo é generoso e, sobretudo, muito conhecedor.
Para além de que, quem vai ao teatro no Mindelo não aceita que o espectáculo co mece com mais de cinco minutos de atraso. Só isso, é um avanço considerável.
Cultura em Cabo Verde
Faltam palcos em Cabo Verde?
O Mindelact é um grande palco e tem sido um factor motivacional. A paixão pela arte não é tudo. Tens de ter condições, tens de ter salas de ensaio, tem de haver lugar para apresentar os espectáculos.
O facto de o Mindelact existir, torna a participação no festival como uma meta. Muitos grupos de teatro ainda existem pelo facto de terem essa perspectiva de participarem no festival.
O que falta em Cabo Verde são outros factores que deveriam existir e não existem. É uma questão de tu teres espaços públicos e esses locais programarem espectáculos com grupos de teatro nacionais.
O que falta, é tu teres alguém, responsável por um espaço público, seja um Auditório Nacional ou um centro cultural, que chame os grupos de teatro e lhes diga que quer apoiar o seu trabalho.
De que forma?
Se numa cidade existem seis grupos de teatro, se um ano tem doze meses, então cada grupo tem dois meses para apresentar uma peça. Em contrapartida, a sala ganha a possibilidade de ter uma programação própria de teatro. São coisas relativamente simples de fazer e que não são feitas.
E as infra-estruturas que existem são suficientes?
A questão que se põe é o que se faz com o pouco que se tem. Eu não acho que a solução seja gastar milhares de contos a fazer um espaço todo novo e multifuncional. Com certeza, seria bom, mas se calhar seria melhor apostarmos naquilo que temos.
Eu continuo a achar estranho que o Auditório Nacional, na capital de Cabo Verde, tenha a sua gestão privatizada. Um Auditório Nacional tem de ter uma direcção artística, um corpo técnico próprio e uma programação própria, que é uma programação que o Estado coloca à disposição das pessoas, como acontece com os teatros nacionais, em qualquer país do mundo. Na prática, temos ali um palco que existe mas não está disponível.
No Mindelo temos o Éden Park.
O Éden Park, que está praticamente sem salvação. Esteve durante os últimos dois anos a apodrecer à vista de todos, o que quer dizer que neste momento já está podre. Se calhar a solução não era fazer outro teatro. Era, isso sim, arranjar maneira de comprar aquele edifício, fazendo jus à sua história e importância que ele tem para a cidade, e transformar aquilo num centro cultural, palácio da cultura ou teatro municipal.
A cultura é esquecida entre quem decide?
Uma grande entrevista de um grande estadista cabo-verdiano abrange todos os temas, menos um. Há ali um nicho que é sempre esquecido. A cultura cabo-verdiana é um lugar pequenino que nunca é considerado, mas que de facto é o que dá força a todo o resto.
O que eu penso é que há muita coisa por fazer. Fala-se em mudança de paradigma e de economia de cultura e há dez anos que estamos às voltas com os mesmos temas.
Acho que existe uma falta de conhecimento muito grande e existe uma máquina no Estado que emperra um pouco as coisas.
Há dois anos foi feito um fórum, muito abrangente, com artistas de todas as áreas. Saí de lá bastante entusiasmado com os resultados. Uma das coisas que foi prometida é que no espaço de seis meses seria apresentado um plano estratégico para a cultura. Já passaram dois anos e esse plano não apareceu. É preciso agir mais e mais depressa, sobre novas bases.
Que importância atribuis à condecoração que recebeste há dias?
Acho que foi muito importante essa distinção, por várias razões. Para mim foi importante que o teatro e a dança tivessem sido contemplados neste tipo de condecorações que muitas vezes, por razões óbvias, se lembram apenas da música
Depois, é um factor de orgulho e motivação, de satisfação pessoal e colectiva, que eu devo partilhar com quem trabalhou comigo ao longo dos últimos anos, até porque no teatro ninguém faz nada sozinho.
O que é que faz uma boa política cultural?
Essencialmente é entender alguma coisa de cultura. A primeira coisa a entender é que os artistas cabo-verdianos não são subsidio-dependentes, como algumas pessoas gostam de fazer passar. Ser um músico, encenador ou artista plástico é tão importante como ser advogado. Ter um centro cultural é tão importante como ter uma escola ou um campo de futebol.
Mudar mentalidades é colocar a cultura num patamar que corresponda à importância real que ela tem para o país. É preciso que as pessoas levem estas coisas um pouco mais a sério. Enquanto continuarmos a considerar que o artista é um coitadinho e que a cultura é uma coisa anexa, não vamos a lado nenhum. A cultura é uma coisa estrutural e estruturante.
Para um homem do palco, como tu, o trabalho artístico em Cabo Verde é diferente daquele que se experimenta noutros países?
Completamente diferente. Há uma energia, uma emanação, um lado humano e um compromisso que não encontras noutro lugar. A mim o que me assusta é que isso se está a perder.

domingo, agosto 15, 2010

Patrick Vieira

Ainda a Fome: 1 bilhão de pessoas - assine a petição



A FAO lança uma campanha mundial contra a fome, dando um pontapé de partida a uma petição online incentivando o público a consciencializar-se e reagir perante a dura realidade de que quase 1 Bilhão de pessoas sofre ainda da fome no Mundo. O objectivo da campanha, em Cabo Verde, é de sensibilizar a população para o grave problema da fome no mundo e recolher 5.000 assinaturas, até o dia 16 de Outubro de 2010, Dia Mundial da Alimentação, cujo Lema este ano é “Unidos contra a Fome”.
Com a campanha “1BillionHungry” pretende-se utilizar imagens marcantes  e uma linguagem forte para chamar a atenção do público e ilustrar a fome em todos os seus estádios. O seu símbolo é um apito amarelo, encorajando os cidadãos a apitar contra a fome.
Pretende-se, com a petição, na internet, levar os governos a darem prioridade absoluta à eliminação da fome, porque se houver vontade política, poderão ser encontrados os recursos para acabar com a fome.
“Deverá constituir motivo de indignação e raiva o facto escandaloso de que os nossos semelhantes continuem a ser vítimas da fome. Se esse sentimento também é o seu, por favor manifeste-se, exprimindo a sua raiva contra a fome no Mundo, acrescentando o seu nome à petição mundial, no site http://www.1billionhungry.org”, declarou o Director-Geral da FAO, o Sr. Jacques Diouf.
A petição pode se propagar nas redes sociais tais como Facebook, Twitter e You Tube. Propõe-se também aos diferentes meios de comunicação e parceiros nacionais que utilizem as imagens da campanha nos seus próprios sites, na internet e que façam propaganda nos diferentes eventos, a realizar no País (ateliers, seminários, concertos, eventos culturais, etc…). Um dos pontos fortes da campanha é um vídeo promocional, realizado com o actor britânico Jeremy Irons (que pode ser visto no site da campanha).
Visto ser uma injustiça o facto de que mais de 1 bilhão de pessoas se deite, todas as noites, com a barriga vazia, o projecto “1billionhungry” conta com o apoio activo de cada um de nós, promovendo uma campanha com as nossas próprias redes de apoiantes. Caso contrário, o Objectivo do Milénio para o Desenvolvimento que consiste em reduzir para metade a percentagem de famintos, até 2015, não poderá ser atingido.

terça-feira, agosto 03, 2010

Cinema: Contrato de Guenny Pires a receber prémio...


A notícia chegou-nos, através do próprio realizador Guenny Pires, no Domingo passado. Encheu-nos de prazer e muito orgulho. Após a passagem - já - por alguns festivais de cinema, e a estreia na capital do país, Contrato arrancou o prémio para melhor documentário em Roxbury...
Faço questão de aqui deixar o press release referente ao feito. Parabéns Guenny!


“CONTRACT wins Award For Best Documentary Filmmaking”

Los Angeles, August 2, 2010: Txan Film Productions and Visual Arts, Inc. once again is proud to announce CONTRACTa new docudrama film written, produced & directed by Guenny K. Pires, was screened at Hibernian Hall, Saturday July 31, 2010 @ 7:45pm (184 Dudley St., Roxbury MA 02119.) at the 12th Annual Roxbury International Film Festival (RIFF.)
 “Local Ties, Global Reach.”

New England’s largest film festival dedicated to celebrating people of color, RIFF. From Thursday (July 29) and runs through Sunday, Aug. 1, 2010. Presented by The Color of Film Collaborative and ACT Roxbury, a program of Madison Park Development Corporation, RIFF screened 52 films including features, shorts, documentaries, and youth-produced works over those four days.

Festival highlights include Asian and Cape Verdean-themed pictures as well as films by local Afro-Americans. CONTRACT became the first Cape Verdean and São Tomé and Príncipe movie to be recipient of an “Award For Best Documentary Filmmaking.”
“Wowww! This is great for São Tomé and Príncipe. I’m honored to representing my country Cape Verde and Africa. This film is not only a powerful emotional experience it is also a solid look into the past and the legacy of Slavery.” Said Guenny K. Pires during the 30 min questions and answers (Q&A.)”

CONTRACT was the first Cape Verdean and São Tomé e Príncipe movie recipient of the “Audience Favorite Docudrama Award” at the 18th annual Pan African Film Festival in Los Angeles, California, which took place February 10th to 17th of this year.
"Lovely and touching," said Ayuko Babu, Executive Director, PAFF.
“Beautifully filmed as well, its images go back and forth from city streets plagued by yellow taxi cabs to nature and cocoa fields, from poverty ridden contract workers who have lost their life time on a free planet to magnificent scenery, forests, and waterfalls. It’s a journey not only for the contract workers who receiving 10 cents per day and a $10 life retirement from the São Tomé and Príncipe government are valued less than a thing, less than animals, but also for the film maker who returns to his roots in the making of this film about people whose only wish for life is “to keep working until the day I die”." commented Sylvie Baeza, Correspondent for the San Francisco Chronicle
 
About Txan Film Productions

Txan Film Productions & Visual Arts, Inc. is a four-member production company based in Los Angeles, California that produces audiovisual materials (documentaries, docudramas, fiction films, etc.) that relate to the societies and cultures of Africa and the African Diaspora in the Atlantic region (islands of the Caribbean, Cape Verde and São Tomé and Príncipe) and the Americas. We aim to explore aspects of African Diaspora history and culture that are not widely known or are normally overlooked in mainstream popular and scholarly discourse. Our first series of projects focuses on Cape Verde, an archipelago in the Atlantic Ocean some 370 miles off the coast of West Africa. We are in the process of developing six feature-length documentary films that examine the rich culture and varied life experiences of Cape Verdeans in Cape Verde and around the world, covering such diverse themes as history, art and festival life, music, education, language, politics, socio-economic and environment issues, immigration and globalization.
"All true art must help the soul to realize its inner self..." Gandhi
The positive exposure and development of Cape Verdean, Portuguese speaking countries, and Africa culture is at the forefront of mutual our objectives. We share the important objective of economic development of the African people and we concur with your belief that as Africans “we must assume responsibility to develop a clear strategy for Africa's future that takes advantage of all of its human capabilities and natural resources.”
Today, the Islands continue to serve as a gateway to welcome Western Nations to the doorstep of Africa. Therefore exposing the beauty and the continued development and stability of the archipelago brings continued focus to this part of the world, which will allow for further investment in infrastructure development to boost tourism which serves as an engine of growth and improves competitiveness. 
Showing the beauty, the historical basis of the Islands and the character of the people in film festivals give Cape Verde, Portugal, São Tomé and Príncipe, and other African nations, provide unprecedented exposure that these countries would not have had otherwise. Our objectives are rooted in our personal passions and ties to our country and to this part of the world. This passion and historical legacy have driven us to achieve great accomplishments to date, notwithstanding very limited budget allocations.
Guenny K. Pires, filmmaker based in Los Angeles, CA, a pioneer in film making from his native country Cape Verde, brings his vast cinematographic experience to one the most important Film Festival in the US. He is a multi award-winning filmmaker dedicated to bringing the history and culture of his native Cape Verde to the world's attention.
Independent filmmaker Mr. Pires explores overlooked aspects of the African Diaspora in his docudrama, “CONTRACT,” filmed in the Cape Verde Islands, Sao Tome and Principe, and in the United States. The film is in Creole, Portuguese and with English subtitles and narrative. It tells the compelling story of two African countries (Cape Verde and São Tomé and Principe) forever linked by a history of poverty and slavery, and two people forever linked by the unbreakable bonds of family and love.
His first feature film, “The Journey of Cape Verde”, was an international landmark project that made a wide audience aware of the fascinating archipelago nation for the first time.
“The Journey of Cape Verde” won awards and left an important imprint at events such as the Pan African Film & Arts Festival, Lusophone Film Festival, Images 2005, Moondance Film Festival, Athens International Film Video Festival, Madeira Biennial, just to name a few. During the Pan African Film Festival, this documentary became the first Cape Verdean film with two screenings in Hollywood.
Guenny’s projects include film work with Noam Chomsky, an American linguist, philosopher, cognitive scientist, and political activist.
The aim of Guenny Pires is to explore aspects of African Diaspora history and culture that are not widely known or are normally overlooked by mainstream popular and scholarly discourse. Guenny's films work progressively to explore not only what it is to be Cape Verdean but also what it is to be human.
“With this film I wanted to try to understand how my people is living in Sao Tome and Principe today. The film documents my journey to reunite my uncle with his family 44 years later. As many others he had a big dream but his life conditions end up worse than slavery, living with less than .50 cents  per day,” said Mr. Pires.
Recently, CONTRACT was screened at the Lusophone Film Festival at the University of Massachusetts in Boston on March 27, 2010, at the Portuguese and Brazilian Film Festival on May 6, 2010, and in Cape Verde at the National Auditorium on May 28, 2010. This screening was included in the 35 years of Cape Verdean Independence and the Day of Africa Celebrations. The only African movie presented at Belize's 5th International Film Festival. “For the first time we had a film representing Africa. We’re proud of this director Mr. Pires. CONTRACT is an incredible story." Said Suzette ZaydenExecutive Director, BIFF:
CONTRACT has screenings scheduled in US, Canada, and Italy (August/September), Portugal, France, São Tomé and Príncipe (October), Holland, Luxemburg (November) Germany, Austria (December) and many more venues around the world.
Txan Film Productions & Visual Arts, Inc.
Barbara Andrade

Vice President/Producer Manage

quarta-feira, julho 28, 2010

Nos States... 2010 está a ser o ano dos Mendes Brothers

Mais uma 'good news' para os irmãos Mendes... e para Cabo Verde, claro!


"Os Mendes Brothers actuam numa produção de Hollywood, a serie policial Rizzoli & Isles do canal de televisão TNT que tem como protagonistas Angie Harmon e SashaAlexander e como productor executivo Mark Walberg. O episódio foi gravado nos estudios da Paramount em Hollywood, Califórnia, será apresentado hoje às 22 horas EST na Turner Network Television (TNT). Veja outroshorários de exibição de Rizzoli & Isles  durante a semana.

Os Mendes Brothers Ramiro e João Mendes destacam-se neste episódio que mostra uma dramática cerimónia espiritual incluíndo a música tradicional de Cabo Verde, a Bandera e Batuke, junto com bailarinos, cantores e um elenco de extras Caboverdianos. A cerimónia inteira desenrola-se  dentro do cenário da Igreja de Cidade Velha, que é um  marco histórico das Ilhas de Cabo Verde e a primeira Igreja Católica ao sul do Sahará.

Por coincidência, o mais recente álbum dos Mendes Brothers Porton de Regresso 1 (The Gate of Return 1) é dedicado à cidade fundadora de Cabo Verde, a Cidade Velha (Ribeira Grande de Santiago) e celebra o 550˚ aniversário de Cabo Verde – o berço do Novo Mundo. O álbum Porton de Regresso 1 (The Gate of Return 1) pode ser encontrado no CDBaby e no iTunes. 

Sobre os Mendes Brothers:
                          
Os Mendes BrothersRamiro e João Mendes, são artistas, compositores e humanitários das Ilhas de Cabo Verde que vêm dedicando a sua carreira inteira à inovação da música de Cabo Verde e promovendo união e paz na África e no mundo. Vencedores do prémio de música, Boston Music Awards, em 1996, os Mendes Brothers são pioneiros da revolução musical Bandera e Talaia Baxu. Com mais de 150 canções gravadas e 40 álbumsproduzidos, os Mendes Brothers são um dos principais protagonistas por trás das produções e arranjos modernos da música de Cabo Verde. Em 2006, o Presidente e o Governo de Cabo Verde outorgou aos Mendes Brothers a condecoração civil máxima de Ordem do VulcãoMedalha de Mérito, respectivamente, pela sua valiosa contribuição à cultura de Cabo Verde. Como humanitários, os Mendes Brothers têm trabalhado incansavelmente por mais de 20 anos nas regiões mais remotas de África, incluíndo Angola, Moçambique, Guiné Bissau e Cabo Verde, promovendo paz e reconciliação através da sua música.
                                                                                                            
Parte do lucro dos eventos de lançamento do álbum Porton de Regresso 1 será doada pela fundação sem fins lucrativos dos Mendes Brothers, Music and Life Foundation, à similares organizações locais e internacionais que se dedicam à missão principal da fundação, que é promover a paz, saúde e  educação, erradicar a pobreza e promover o desenvolvimento cultural.  

quarta-feira, julho 21, 2010

Morgan Freeman... no Sal

É um actor que eu adoro... daqueles que, com o tempo, ficamos com a sensação de que se trata de um primo, um tio, um amigo especial!
Escala técnica, fez com que passasse algumas horas por terras crioulas. Claro está... na ilha das Salinas e das belas praias... Claro está... foi 'apanhado' pelo repórter Moisés Évora.
"O prisioneiro de Shawshank"... "Gone Baby Gone"... "An Unfinished Life"... "Lucky # Sleven"... "Dream Catcher"... "Seven"... "The big bounce"... com as caras e aparências mais diferentes!
(E não é que o Homem diz que adorou as poucas horas crioulas que viveu?)

domingo, julho 18, 2010

Dia de Mandela

Um Homem, um nome que marcou o Mundo no século XX. Exemplo e inspiração para um mundo Global que se quer (e há-de-ser!) cada vez melhor… PARA TODOS!
Parabéns Mandela!
(92 velas de uma vida muito mais que sofrida e bem vivida… partilhada e engajada numa luta pelo bem estar dos outros)