quinta-feira, novembro 27, 2008

Mindelo - Tráz d'horizonte esteve, dia 25 Novº na Mostra Audiovisual de Cabo Verde no Brasil

Iº Seminário de Estudos Cabo-verdianos no Brasil

A relevância dos laços que unem Brasil e Cabo Verde, especialmente no campo da literatura, da língua, de uma origem histórico-política irmã, aponta para a necessidade de iniciativas que ampliem e verticalizem o nosso conhecimento a respeito das realidades das ilhas crioulas. O resultado esperado deste aprofundamento será um diálogo em bases mais sólidas, permitindo, inclusive, que se desfaçam estereótipos e equívocos que o desconhecimento alimenta, tanto sobre as Áfricas (na sua riqueza plural) quanto, em especial, sobre o Arquipélago.
O extremo interesse, hoje, dos Ministérios da Cultura, das Relações Exteriores e da Educação brasileiros por Cabo Verde, como um dos países mais desenvolvidos da África na atualidade, assim como a legislação (Lei 10639/ 2003, Artigos 1º e 2º da Resolução do Conselho Nacional de Educação/ 2004 e a recente Lei Federal 11 645/ 2008) que ampara e expande o conhecimento das culturas africanas, instituída pelo Governo brasileiro, por si já evidenciam a importância do I Seminário Internacional de Estudos Cabo-verdianos para o setor cultural do nosso país.
Nossa proposta é a realização de um evento que tenha como tema os Estudos Cabo-verdianos, privilegiando as relações entre a literatura de língua portuguesa (nossa área principal de atuação na universidade brasileira) e o patrimônio imaterial crioulo, dando destaque ainda a aspectos relevantes para a interlocução texto literário/contexto como história, geografia, clima, cultura popular (tradições orais, música, culinária, artesanato), língua (oficial portuguesa e materna, crioula e discussões para o estabelecimento do crioulo padrão e do crioulo como língua nacional), pintura, cinema, fundamentais o desenvolvimento pleno das nossas atividades acadêmicas e culturais em vários níveis de atuação, da Extensão à Pós-Graduação.
Com a finalidade de traduzir-se num diálogo enriquecedor, o evento contará com a presença de pesquisadores da cultura crioula, escritores, artistas, lingüistas e historiadores cabo-verdianos radicados no Arquipélago ou no Brasil, o que significa diminuir a distância geográfica entre as informações, fortalecer a discussão em torno de problemas que são altamente significativos em nossos processos histórico-culturais e estreitar a convivência irmã.
O I Seminário Internacional de Estudos Cabo-verdianos, sob a égide do cinqüentenário da morte de um dos ícones da poesia e da música cabo-verdianas, B. Léza, tem ainda como propósito homenagear (in memoriam) personalidades precursoras da área de estudos africanos como Maria Aparecida Santilli e Benilde Caniato, professoras da Universidade de S. Paulo. E ainda, mais que merecidamente, a partir do título do evento (Contravento, pedra-a-pedra), inspirado na Antologia bilingue da poesia cabo-verdiana organizada em 1982 por Luís Romano de Madeira Melo, pretende valorizar em vida o legado deste importante intelectual, escritor e folclorista cabo-verdiano, que adotou a terra brasilis como segunda pátria, promovendo a solidificação dos traços de união indispensáveis às relações entre Cabo Verde e Brasil.

MOSTRA AUDIOVISUAL Sessões decorrem na CINUSP
Mindelo - traz d' horizonte - aconteceu pelas 19:00 do dia 25 passado

Produção: CRIOULA – EUROSTUDIO

O documentário longa-metragem é um filme que tenta experimentar pelos sentidos, a alma da cidade de Mindelo e a cultura crioula pela vida contemporânea do seu povo.
Realização: Alexis Tsafas.
Diretor artístico: Fonseca Soares
Fotografia: Yannis Fotou
Música: Vasco Martins

Para amanhã, 28 de Novembro:
16:00 - Os Rebelados no fim dos tempos
Sinopse: “Filmado na Ilha de Santiago, em Cabo Verde, o documentário acompanha o quotidiano e as expectativas de três rebelados que esperam o fim do mundo, anunciado pelos mais velhos para o termo do milénio. Durante um ciclo agrícola, a câmara percorre o dia a dia de três personagens, um pai e dois filhos, nos trabalhos do campo, no vai vem aos centros urbanos ou durante as noites da ladainha.”
Realização: Jorge Murteira.
Duração: 51’.
17:00 - Áreas protegidas de Cabo Verde
Sinopse:
Um dos maiores recursos em prol do ambiente em Cabo Verde foi a criação e a promoção das chamadas áreas protegidas. Adoptadas pelo estado cabo-verdiano como zonas de reserva ecológica, estas áreas estão delimitadas por lei, e resguardam os elementos da biodiversidade e da paisagem ambiental das ilhas.
Realização: Margarida Fontes.
Duração: 21’31’’.
17:30 - A crítica ao Lócus Claridoso
Sinopse:
A Claridade, como movimento complexo, produziu também os seus questionamentos, alguns, inclusive, em contraponto. É a geração dos nacionalistas que lhe impõe a primeira análise crítica.
Realização: Margarida Fontes.
Duração: 26’12’’.
18:15 - Mais alma
Sinopse:
Durante um Verão, o filme segue, em duas ilhas do arquipélago de Cabo Verde, o processo de criação dos espectáculos que serão apresentados no festival de teatro do Mindelo.Um olhar também sobre a vida fora do palco, acompanhando de perto pessoas que querem encontrar formas de exprimir uma identidade nova, “uma África…”.Os ensaios e bastidores, o nascimento e a discussão das ideias dos grupos de dança Raiz di Polon e Terra a Terra, do grupo de teatro Otaca e dos Acrobatas da Pedra Rolada.
O uso do corpo como instrumento de criação. E um músico, Orlando Pantera que nos indica o caminho da inspiração: mais alma…
Realização: Catarina Alves Costa.
Duração: 56’.

Atenção:A programação será repetida na semana seguinte, no CINUSP, sem os debates.

terça-feira, novembro 25, 2008

Mais Teatro - Máscaras é já neste fim-de-semana


Depois do sucesso que foi a estreia na capital do país… depois da estreia absoluta no âmbito do Festival Internacional de Teatro de Cabo Verde… é chegada a vez de uma mini-temporada aqui no Mindelo, no Auditório do Centro Cultural do Mindelo.
Sexta e Sábado pelas 21:30; e Domingo às 20:30.
Máscaras, para além de tudo o mais – o espectáculo da beleza, da poesia, da palavra – tem o outro trunfo de ter juntado em co-produção, pela primeira vez, os internacionais Raiz di Polon e Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo, respectivamente da Praia e do Mindelo…
A arte dos movimentos se alia à arte da interpretação e da palavra, num espectáculo que contou ainda com o concurso do artista plástico Bento Oliveira…
‘Muita poesia no ar, a palavra no centro das atenções, com as nuances a chamar-nos a atenção como pontuais de luzes fortes... e mais uma componente plástica a envolver-nos e a embrulhar-nos numa magia estonteante de tão belo...’Muuuuita Meeeerda!!!
A não perder!

quarta-feira, novembro 19, 2008

“Máscaras” no Auditório Jorge Barbosa

Dois colectivos que trabalham muito e têm representado o país por este mundo fora, juntaram-se, uniram esforços e ‘especialidades’ para fazer um trabalho quanto a nós, infinitamente belo… e sempre à volta dos vários ‘eus’ da vida d’alguém.
Muita poesia no ar, a palavra e os movimentos no centro das atenções, com as nuances/pausas a chamar-nos a atenção, como pontuais de luzes fortes e coloridas... e mais uma componente plástica a envolver-nos e a embrulhar-nos numa magia estonteante de tão belo...
É já esta noite no Auditório Jorge Barbosa, na capital do país.Muuuuita Meeeerda!!! Mais pormenores com este texto do asemanaonline:

'O Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo – Instituto Camões e a Companhia de Dança Raiz di Polon apresentam hoje, 19, o espectáculo “Máscaras”, no Auditório Jorge Barbosa (cidade da Praia). Esta peça, a 41ª do GTCCPM/IC, foi produzida a partir de um poema de Menotti del Picchia.

Os actores que estarão em palco no Auditório Jorge Barbosa são Arlindo Rocha, João Branco e Romilda Silva, e ainda os bailarinos Mano Preto e Beti Fernandes. A encenação e a direcção artística é de João Branco.
O espectáculo conta ainda com participação especial de Mayra Andrade e Mário Lúcio Sousa, música de Vasco Martins e Bernardo Sasseti, enquanto as máscaras, figurinos e objectos são de Bento Oliveira, Elizabete Gonçalves e Artur Marçal.
Nessa peça, o grupo de teatro do CCP/IC procura criar ou recriar "um espectáculo impressionista, poético, quase etéreo, na qual cada um consiga ver um pedaço de si em cada um dos personagens (Arlequim, Pierrot e Columbina), que são um só, porque nenhum dos três existe sem o outro".' E mais: o espectáculo é de entrada livre. A não perder!

quinta-feira, novembro 13, 2008

Filme “Mindelo – Traz d´Horizonte” na II Mostralíngua

Após a estreia na capital do país, a 7 de Novembro, com o Auditório do Centro Cultural Português repleto de gente, e tendo como espectadores especiais o Ministro da Cultura e a Embaixadora de Portugal em Cabo Verde, Mindelo - Tráz d'Horizonte prossegue a sua primeira fase, a dos Festivais. E chega-nos a 'nova conquista': o convite para a IIª Mostra Língua, fora de concurso, pois se trata de um festival de Curtas. Deixo os pormenores da notícia para a nossa Agência de Notícias.
O filme “Mindelo – Traz d´Horizonte”, do realizador grego Alexis Tsafas, vai a Coimbra - Portugal, ainda neste Novembro, por ocasião da II edição da Mostra Internacional de Cinema de Língua Portuguesa (Mostralíngua).
Prevista para dias 20, 21 e 22 de Novembro, no Museu da Água de Coimbra, a mostra objectiva a valorização e a divulgação de curtas-metragens de ficção e documentários em língua portuguesa.
Na primeira edição da Mostralíngua, considerada “um sucesso”, concorreram 29 filmes oriundos de seis países de expressão portuguesa.
“Mindelo Traz d´Horizonte” foi considerado pela crítica como um dos filmes “mais interessantes” exibidos durante o 36º Festival de Cinema Brasileiro e Latino (Festival de Gramado, Brasil), no passado mês de Agosto.
A longa-metragem foi produzida pela empresa Crioula Produções e centra-se no pulsar da cidade do Mindelo. A partir desta cidade cosmopolita o realizador regista os diversos aspectos do povo e da cultura da ilha.
Durante 74 minutos, prescindindo de técnicas comuns ao documentário, como a entrevista ou comentário de suporte, o realizador centra a atenção do espectador na imagem e no seu poder sugestivo e narrativo para construir quadros do quotidiano.
A música, - uma banda sonora onde pontuam Vasco Martins, Manuel de Novas, Voginha e Cesária Évora – intensifica este quadro poético em que o objectivo é, conforme refere o realizador, “mostrar a cultura crioula”.
Com a dança, a música, a culinária, o teatro, os costumes religiosos, o artesanato, a arquitectura urbana, a relação com os espaços, o comércio local, Alexis Tsafas constrói pequenos quadros com os quais se conta a história da cidade.
No documentário participam ainda no enredo musical a Banda Municipal de São Vicente e Gabriela Mendes, para além dos actores Fonseca Soares, Elisabete Gonçalves, Zenaida Alfama, Sílvia Lima, Mirita Veríssimo, Anselmo Fortes e Mirtó Veríssimo.
AA/PC - Inforpress

segunda-feira, novembro 10, 2008


Apraz-nos aqui no Teatrakácia, partilhar esta ‘nova’ de um dos encenadores mais importantes do teatro do Cabo Verde independente, ou não fosse ele o fundador do Korda Kauberdi, e agora, na actualidade, o responsável pelo Tchon di Kauberdi – Francisco Fragoso.
Francisco Fragoso - Prémio de Mérito Teatral, atribuído pela Associação Mindelact há já alguns anos atrás – é um nome incontornável na ainda breve história das artes cénicas crioulas, e continua no activo, agora na diáspora, mais concretamente em Portugal.
Com a devida vénia – acrescida dum tradicional ‘muita merda!’ – retomamos aqui neste espaço, o ‘papel’ da Inforpress, com o seguinte título: Teatro: “Tchon di Kauberdi” organiza apresentações e formações na arte cénica em Lisboa



‘O grupo cénico “Tchon di Kauberdi” tem previsto para inícios de Dezembro, numa série de apresentações e formações de arte cénica, na sede da Sociedade da Língua Portuguesa (SLP) em Lisboa, soube a Inforpress.
Tchon di Kauberdi, que integra 25 elementos, entre eles, actores, cenógrafos, aderecista, músicos, bailarinos, sonoplasta, luminotécnico e assessor jurídico, foi criado há quatro anos atrás por um grupo de jovens com descendência cabo-verdiana e é orientado pelo encenador e director artístico, Francisco Fragoso.
Segundo esse responsável, a qualidade artística e cénica do grupo é fruto de um aturado e lúcido trabalho “ipso facto, et pour cause”, perseverante, que vem desde os primórdios da sua criação e edificação, cujo corolário lógico foi a sua auspiciante estreia em 2006.
“Não foi, por mero acaso, que, desde a primeira hora do seu advento que o Tchon di Kauberdi tem conseguido um importante e elevado apoio institucional e artístico da Escola Superior do Teatro e Cinema de Lisboa”, salienta Francisco Fragoso.
Segundo o encenador e director artístico do Tchon di Kauberdi, com estes apoios o grupo tem levado a cabo um trabalho de experimentação artística, teatral e estética, no sector de pesquisa, não só, no âmbito cénico e teatral, mas também, no domínio cultural.
Neste caso, por tratar-se de uma associação cultural cabo-verdiana, os trabalhos de pesquisa recaem sobre a cultura nacional, mas respeitando a famosa frase do líder Amílcar Cabral em que aconselha: “Ao mesmo tempo que liquidamos a cultura colonial e os aspectos negativos da nossa própria cultura (…), devemos criar uma outra cultura baseada sobre as nossas tradições, mas respeitando tudo o que mundo conquistou hoje para servir o homem (…)”.
PC’

terça-feira, novembro 04, 2008

Mais Teatro!!! TIM com peça nova

fotos: João Barbosa

Nôs Santa Luzia é a nova proposta do TIM, já para amanhã dia 5, com reposição no dia seguinte:
TIM - O teatro ao serviço
da sensibilização ambiental
Novembro 2008 – no CCM
Dia 5 - 20:00 e dia 6 21:00

A Conservação Marinha e Costeira

O Projecto de Conservação Marinha e Costeira (PCMC) de Cabo Verde enquadra-se no âmbito do Plano de Acção Nacional para o Ambiente (PANAII), na estratégia de conservação da WWF, e no Programa Regional de Conservação Marinha e Costeira da África do Oeste (PRCM) em particular. O projecto foi elaborado em concertação com as instituições em Cabo Verde, financiado pelo governo da Holanda, e está sob tutela da Direcção Geral do Ambiente.

O projecto tem como objectivo “salvaguardar a diversidade biológica marinha e insular de Cabo Verde em benefício do desenvolvimento durável do país”. Entre outros objectivos específicos, o projecto pretende criar através de um processo participativo, duas Áreas Marinhas Protegidas (AMPs), a Baia da Murdeira na ilha do Sal e Santa Luzia, ilhéus Branco e Raso, devido à importância para a biodiversidade e ao papel que ambas representam na sustentabilidade dos recursos pesqueiros.

O processo participativo de criação das AMPs, permitirá analisar os constrangimentos de utilização dos recursos pelos actores e intervenientes na zona, assim como delinear estratégias de aproveitamento e de gestão, através dos conhecimentos e experiências tanto das instituições do domínio, como dos pescadores artesanais.

No intuito de apoiar o processo de criação e elaboração de um plano de gestão para a AMP de Santa Luzia, ilhéus Branco e Raso, visando a conservação e gestão durável dos seus recursos, o PCMC em parceria com o grupo TIM criou em 2006 a peça teatral “Linha de pesca”. Dando seguimento ao processo, foi então planeado uma segunda peça teatral “ Nhôs Santa Luzia” de forma a demonstrar os caminhos até então percorridos, reforçando os actores no processo de concertação, negociação e gestão participativa dos recursos na AMP.

Pelo WWF



As razões dum Projecto – ou o porquê dum Linha de Pesca II

Após o que pode ser considerado de ‘objectivo atingido’, com a apresentação em vários espaços e locais, e em algumas das ilhas do país, da peça escrita e montada pelo Teatro Infantil do Mindelo e a WWF – LINHA DE PESCA – e com a constante evolução nestas Ilhas e no Mundo dos problemas e necessidades de preservação ambiental, mas sobretudo tendo em conta a contínua degradação desse equilíbrio, e a necessidade de fazer mais para assegurar a biodiversidade marinha, o renovar do desafio de criar mais uma ‘estória’ à volta dos pescadores, do mar, do ambiente, das novas áreas marinhas protegidas… e o nascimento de uma nova ‘estória’ – Nôs Santa Luzia.


Inserido nessa preocupação/missão pedagógica e ambiental inerente aos objectivos do TIM, os seus actores membros, após ‘beber’ de esclarecimentos sobre a actualidade e novas mensagens a passar para a comunidade piscatória e não só, de acordo com as mesas de conversação que reúnem todos os agentes envolvidos na exploração marinha em Cabo Verde, lançam mãos à obra na construção da dramaturgia. Dramaturgia que surge com o empenho colectivo dos actores do TIM, na criação das estórias que servem de base para a mensagem de preservação e protecção do nosso meio marinho.

Em sessões próprias de improvisos e escrita continuada, nasce o enredo… Dá-se de novo, vida! E a história continua. A vida dos nossos já conhecidos três pescadores (Albertino, Djondjon e Chico, mas também da gestora de recursos marinhos pela preservação, Ana Paula, e das vendedeiras Tudinha e Juninha) personagens marcados pela vida real de uma das nossas muitas aldeias piscatórias, segue. Segue, obviamente sempre colada à faina e á vida dura dos homens do mar, e com as preocupações actuais em relação ao peixe cada vez mais escasso, e à inerente necessidade de preservar para que não falte amanhã. Aliás, a filosofia do velho pescador Albertino permite-lhe afirmar categoricamente: ‘Pésca de manhá ta dependê tcheu de pésca d’ahoje!!!’

Resumindo, nos tempos que correm, com as dificuldades acrescidas, do peixe cada vez mais longe da costa, impõe-se para todos a necessidade de gestão. Uma gestão imposta pela necessidade de preservar para poder continuar a dispôr…

Os nossos homens e mulheres da pesca e do mar, precisam se adaptar aos novos tempos, e paulatinamente, pela necessidade, pela descoberta, pelo amor lutam e lutam, procurando vencer na Vida. Mesmo que seja necessário mudar velhos e tradicionais hábitos seculares de pesca enraizados no ‘modus operandi’ da faina nas ilhas.

A palavra de ordem é ‘preservar para não faltar’. Respeitar a Natureza, ou dito de forma mais correcta: voltar a respeitar a natureza, ajudando a que se mantenha o equilíbrio natural das coisas…

Um contributo para a massificação das preocupações, consensos e soluções dos agentes da exploração marinha, saídas das permanentes mesas de concertação.

E em última instância, divulgar as medidas tomadas para proteger o património natural, pois é necessário proteger e mesmo voltar a criar esse verdadeiro tesouro marinho que ainda temos, pois a qualidade ambiental está em muito relacionada com os esforços de preservação que todos queremos que sejam enormes.

Pelo TIM

Nôs Santa Luzia - FICHA ARTÍSITCA
Dramaturgia
& Encenação
Colectivo, com coordenação de Fonseca Soares
Direcção Artística
Elisabete Gonçalves
Interpretação
Anselmo Fortes
Elisabete Gonçalves
Nuno Delgado
Fonseca Soares
Sílvia Lima
Zenaida Alfama
Design Gráfico
Roger Rocha
Produção
Elisabete Gonçalves
Mirtó Verissimo
Apoio Iluminação: CCP Apoio Som: DC SOUND