segunda-feira, novembro 10, 2008


Apraz-nos aqui no Teatrakácia, partilhar esta ‘nova’ de um dos encenadores mais importantes do teatro do Cabo Verde independente, ou não fosse ele o fundador do Korda Kauberdi, e agora, na actualidade, o responsável pelo Tchon di Kauberdi – Francisco Fragoso.
Francisco Fragoso - Prémio de Mérito Teatral, atribuído pela Associação Mindelact há já alguns anos atrás – é um nome incontornável na ainda breve história das artes cénicas crioulas, e continua no activo, agora na diáspora, mais concretamente em Portugal.
Com a devida vénia – acrescida dum tradicional ‘muita merda!’ – retomamos aqui neste espaço, o ‘papel’ da Inforpress, com o seguinte título: Teatro: “Tchon di Kauberdi” organiza apresentações e formações na arte cénica em Lisboa



‘O grupo cénico “Tchon di Kauberdi” tem previsto para inícios de Dezembro, numa série de apresentações e formações de arte cénica, na sede da Sociedade da Língua Portuguesa (SLP) em Lisboa, soube a Inforpress.
Tchon di Kauberdi, que integra 25 elementos, entre eles, actores, cenógrafos, aderecista, músicos, bailarinos, sonoplasta, luminotécnico e assessor jurídico, foi criado há quatro anos atrás por um grupo de jovens com descendência cabo-verdiana e é orientado pelo encenador e director artístico, Francisco Fragoso.
Segundo esse responsável, a qualidade artística e cénica do grupo é fruto de um aturado e lúcido trabalho “ipso facto, et pour cause”, perseverante, que vem desde os primórdios da sua criação e edificação, cujo corolário lógico foi a sua auspiciante estreia em 2006.
“Não foi, por mero acaso, que, desde a primeira hora do seu advento que o Tchon di Kauberdi tem conseguido um importante e elevado apoio institucional e artístico da Escola Superior do Teatro e Cinema de Lisboa”, salienta Francisco Fragoso.
Segundo o encenador e director artístico do Tchon di Kauberdi, com estes apoios o grupo tem levado a cabo um trabalho de experimentação artística, teatral e estética, no sector de pesquisa, não só, no âmbito cénico e teatral, mas também, no domínio cultural.
Neste caso, por tratar-se de uma associação cultural cabo-verdiana, os trabalhos de pesquisa recaem sobre a cultura nacional, mas respeitando a famosa frase do líder Amílcar Cabral em que aconselha: “Ao mesmo tempo que liquidamos a cultura colonial e os aspectos negativos da nossa própria cultura (…), devemos criar uma outra cultura baseada sobre as nossas tradições, mas respeitando tudo o que mundo conquistou hoje para servir o homem (…)”.
PC’

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