Aqui em Teatrakácia apraz-nos salientar a aceitação/escolha da longa-metragem em filme documentário – Mindel – Traz d’Horizonte - no Festival de Cinema Negro de Berlim, Alemanha:
“On behalf of the XXIV. BLACK INTERNATIONAL CINEMA BERLIN/GERMANY & USA 2009 screening committee, we wish to congratulate you on the acceptance of your film
MINDELO - TRAZ D'HORIZONTE / MINDELO - BEHIND THE HORIZON for screening during May 7-10 in Berlin, Germany”.
“On behalf of the XXIV. BLACK INTERNATIONAL CINEMA BERLIN/GERMANY & USA 2009 screening committee, we wish to congratulate you on the acceptance of your film
MINDELO - TRAZ D'HORIZONTE / MINDELO - BEHIND THE HORIZON for screening during May 7-10 in Berlin, Germany”.
Estamos todos de parabéns, já pelo simples facto de Mindelo – Traz d’Horizonte ter sido admitido para concorrer e ser projectado nesse fórum internacional de cinema negro… pois a forma de ser e estar de Cabo Verde – a nossa cultura - e particularmente da cidade do Mindelo vai ter a oportunidade de ser vista/conhecida/apreciada por um público vasto, através do Black International Cinema.
Recordamos que Mindelo – Traz d’Horizonte foi rodado aqui na Ilha do Porto Grande, por uma equipa cabo-verdiana – a Creoula Produções, com realização do grego apaixonado por Cabo Verde, Alexis Tsafas. Depois da estreia mundial aqui no Mindelo, teve projecção na capital do país, e no ano passado, teve uma notada passagem pelo maior e mais importante fórum de cinema da América Latina – no 36º Festival do Gramado – no Brasil.
A longa-metragem, citamos a Inforpress, foi produzida pela empresa Creoula Produções e centra-se no pulsar da cidade do Mindelo. A partir desta cidade cosmopolita o realizador regista os diversos aspectos do povo e da cultura da ilha.
Durante 74 minutos, prescindindo de técnicas comuns ao documentário, como a entrevista ou comentário de suporte, o realizador centra a atenção do espectador na imagem e no seu poder sugestivo e narrativo para construir quadros do quotidiano.
A música, - uma banda sonora onde pontuam Vasco Martins, Manuel de Novas, Voginha e Cesária Évora – intensifica este quadro poético em que o objectivo é, conforme refere o realizador, “mostrar a cultura crioula”.
Com a dança, a música, a culinária, o teatro, os costumes religiosos, o artesanato, a arquitectura urbana, a relação com os espaços, o comércio local, Alexis Tsafas constrói pequenos quadros com os quais se conta a história da cidade.
No documentário participam ainda no enredo musical a Banda Municipal de São Vicente e Gabriela Mendes, para além dos actores Fonseca Soares, Elisabete Gonçalves, Zenaida Alfama, Sílvia Lima, Mirita Veríssimo, Anselmo Fortes e Mirtó Veríssimo.
A longa-metragem, citamos a Inforpress, foi produzida pela empresa Creoula Produções e centra-se no pulsar da cidade do Mindelo. A partir desta cidade cosmopolita o realizador regista os diversos aspectos do povo e da cultura da ilha.
Durante 74 minutos, prescindindo de técnicas comuns ao documentário, como a entrevista ou comentário de suporte, o realizador centra a atenção do espectador na imagem e no seu poder sugestivo e narrativo para construir quadros do quotidiano.
A música, - uma banda sonora onde pontuam Vasco Martins, Manuel de Novas, Voginha e Cesária Évora – intensifica este quadro poético em que o objectivo é, conforme refere o realizador, “mostrar a cultura crioula”.
Com a dança, a música, a culinária, o teatro, os costumes religiosos, o artesanato, a arquitectura urbana, a relação com os espaços, o comércio local, Alexis Tsafas constrói pequenos quadros com os quais se conta a história da cidade.
No documentário participam ainda no enredo musical a Banda Municipal de São Vicente e Gabriela Mendes, para além dos actores Fonseca Soares, Elisabete Gonçalves, Zenaida Alfama, Sílvia Lima, Mirita Veríssimo, Anselmo Fortes e Mirtó Veríssimo.
ROGER LERINA, crítico de cinema brasileiro, escreveu durante o último Festival do Gramado, sobre ‘Mindelo’, o que chama de retrato poético de Cabo Verde: Mindelo – Traz d’Horizonte registra em imagens as magníficas paisagens, o povo e a cultura do arquipélago situado no meio do Oceano Atlântico. Concentrando-se na cidade portuária de Mindelo, a segunda maior do país, o diretor e roteirista grego Alexis Tsafas registra o cotidiano da gente cabo-verdiana – fruto da mistura de portugueses e africanos, cuja língua crioula é de uma prosódia melodiosa.
Música, aliás, é a pedra de toque de Mindelo: abrindo mão de narração, comentários ou entrevistas, o filme envereda pelo caminho do documentário poético, embalado pela trilha sonora do compositor, pianista e poeta cabo-verdiano Vasco Martins e pontuado por ritmos característicos como a morna e pelo trabalho de músicos como o compositor Manuel de Novas, o violonista Voginha, a cantora Gabriela Mendes e a mitológica Cesária Évora, a “Diva de Pés Descalços”. Nesse sentido, Mindelo lembra outro belo filme exibido em Gramado:
Suíte Havana, do cubano Fernando Pérez, vencedor do Prêmio Especial do Júri e do Prêmio da Crítica no festival de 2004.
2 comentários:
Napundi ki filmi sta ki ninguem ka odja?
Boa pergunta. O filme foi projectado várias vezes, com anúncios a informar da entrada grátis para os interessados... e poderá ser reposto a qualquer altura...
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