C-A-B-O__V-E-R-D-E, dá Cabo Verde. E representa o que representa: um pequeno país arquipelágico, pobre, atlântico, africano, crioulo e… seco.
Não é, nem representa Cabo Canaveral, Cabo da Boa Esperança, Cabo das Tormentas, cabo do fim… nem tão pouco, um paraíso verde e idílico, nem um inferno. É Cabo Verde. Não é o cabo, verde, de uma faca.
É África, mas pode ser um país euro-africano se se quiser. Ou Ilhas (In)Afortunadas. Tudo bem. Mas não é um país grande e rico. Rico em cultura? Pode ser… Mas não é nem verde, nem branco ou negro, mas sim miscigenado.
As palavras têm um significado, um peso. E dizem o que representam e são. Não podem ser utilizadas ao bel-prazer de cada um. São um código que se aprende e apreende, para utilizar de acordo com as mensagens, na hora certa. Traduzem ideias e pensamentos do ser humano, para comunicar – na justa medida – com os outros. E para isso, precisam ser precisas o quanto baste. Não para distorcer, (no ‘panhá na txon pa pô’… muito ao estilo berdiano…) mas para restituir a fidelidade da mensagem.
As palavras são um dos maiores instrumentos inventados pelo Homem. Como tal devem ser estudadas, respeitadas, acarinhadas, fidelizadas, utilizadas com mestria… respeitando o peso de cada uma, as suas imagens, cores… as ideias que representam. Afinal, fazer e deixar acontecer a verdade das palavras... A ‘magia das palavras’…
(na linha de Ziquizira e Ala Marginal)
2 comentários:
Ai, coração poeta...
As palavras não são em vão e vivem... Põe três palavras juntas e vês o que elas podem fazer sem ti... ;o)
moreia
Podem tornar-se eternas...
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