Uma peça bem conseguida da vertente teatro infantil do Atelier Teatrakácia, é com certeza ‘A BRUXINHA QUE ERA BOA’, da dramaturga brasileira Maria Clara Machado. ‘Zum-zum-zum mi ê bruxinha… zum-zum-zum mi ê mázinha’, cantiguinha das bruxas que ficou nos lábios das nossas crianças, (e não só!) aquelas que foram ver a peça.
Uma reposição possível… a ser pensada, talvez para o Natal…
E isso acontece numa altura em que, do Brasil da dramaturga, chega-nos a notícia de que o ‘espectáculo infantil ( A bruxinha que era boa ) estará em cartaz neste domingo (19), em sessão única às 10h30, na sala de espectáculo do Departamento de Teatro (Av. Getulio Vargas, 128).
“A Bruxinha que era Boa”, marca a estreia da Oficina de Teatro da Secretaria da Criança e do Adolescente (SECA), em parceria com o Departamento de Teatro da Secretaria de Cultura. Citamos isto, pensando na ‘presença da Cultura – ministério – na vida, no dia-a-dia, da produção cultural do Brasil. Presença assumida, por se acreditar no papel do ministério (Secretaria) na facilitação, no criar de condições para que os agentes possam produzir… mas isso é outra ‘estória’, e não serve para menino dormir…
Regressemos à peça: ‘Se a princípio, "A bruxinha que era boa " pode ser vista como a eterna luta entre o bem e o mal, uma análise maior nos leva a reflectir sobre temas relacionados com inclusão e exclusão social. De como somos treinados a dar as mesmas respostas às mesmas perguntas.Todas as bruxas têm uma só maneira de ser, de se vestir e viver. Agem e se manifestam de forma igual. Pensam e respondem de forma igual. Mas, entre tantas, há uma bruxa diferente: a Bruxinha Ângela. Uma bruxa que dá respostas diferentes das do grupo. Seu amor à liberdade - sonho de voar por sobre as árvores maiores - repele a "iniciação" a que todas as bruxinhas são submetidas. E assim, como castigo deve ser excluída do grupo, e condenada a ficar presa na "Torre de Piche". Haverá antídoto contra essa bruxaria?Bruxo - Qual é a melhor coisa do mundo?Bruxinha Ângela - Deve ser andar de vassoura a jacto, lá por cima no céu perto das árvores maiores!Bruxo - ... tu és a pior aluna que já tive. Hoje à noite terás a última oportunidade. Se não fizeres nada, serás presa na Torre de Piche. E nunca mais sairás. Todas as bruxas terão que fazer suas primeiras maldades esta noite.
Mas a bruxinha-boa é claro que não há-de conseguir ‘ovelhizar-se’… uma ‘estória que traz de volta e ‘entrega’ às nossas crianças hoje – homens de amanhã – valores outros, dos bons, que hão-de contribuir para um Homem melhor nestes tempos modernos que cada vez mais menosprezam os bons valores humanos…
Uma reposição possível… a ser pensada, talvez para o Natal…
E isso acontece numa altura em que, do Brasil da dramaturga, chega-nos a notícia de que o ‘espectáculo infantil ( A bruxinha que era boa ) estará em cartaz neste domingo (19), em sessão única às 10h30, na sala de espectáculo do Departamento de Teatro (Av. Getulio Vargas, 128).
“A Bruxinha que era Boa”, marca a estreia da Oficina de Teatro da Secretaria da Criança e do Adolescente (SECA), em parceria com o Departamento de Teatro da Secretaria de Cultura. Citamos isto, pensando na ‘presença da Cultura – ministério – na vida, no dia-a-dia, da produção cultural do Brasil. Presença assumida, por se acreditar no papel do ministério (Secretaria) na facilitação, no criar de condições para que os agentes possam produzir… mas isso é outra ‘estória’, e não serve para menino dormir…
Regressemos à peça: ‘Se a princípio, "A bruxinha que era boa " pode ser vista como a eterna luta entre o bem e o mal, uma análise maior nos leva a reflectir sobre temas relacionados com inclusão e exclusão social. De como somos treinados a dar as mesmas respostas às mesmas perguntas.Todas as bruxas têm uma só maneira de ser, de se vestir e viver. Agem e se manifestam de forma igual. Pensam e respondem de forma igual. Mas, entre tantas, há uma bruxa diferente: a Bruxinha Ângela. Uma bruxa que dá respostas diferentes das do grupo. Seu amor à liberdade - sonho de voar por sobre as árvores maiores - repele a "iniciação" a que todas as bruxinhas são submetidas. E assim, como castigo deve ser excluída do grupo, e condenada a ficar presa na "Torre de Piche". Haverá antídoto contra essa bruxaria?Bruxo - Qual é a melhor coisa do mundo?Bruxinha Ângela - Deve ser andar de vassoura a jacto, lá por cima no céu perto das árvores maiores!Bruxo - ... tu és a pior aluna que já tive. Hoje à noite terás a última oportunidade. Se não fizeres nada, serás presa na Torre de Piche. E nunca mais sairás. Todas as bruxas terão que fazer suas primeiras maldades esta noite.
Mas a bruxinha-boa é claro que não há-de conseguir ‘ovelhizar-se’… uma ‘estória que traz de volta e ‘entrega’ às nossas crianças hoje – homens de amanhã – valores outros, dos bons, que hão-de contribuir para um Homem melhor nestes tempos modernos que cada vez mais menosprezam os bons valores humanos…
“A Bruxinha que era Boa”, montagem do Atelier Teatrakácia. Texto de Maria Clara Machado, Direcção de Janira Gomes e Herlandson . Assistência de Direção de Mariza Santos e Carlos Silva.
Elenco: Ivone Santos – a bruxinha diferente
Elenco: Ivone Santos – a bruxinha diferente
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