Ideias… propostas… empreendedorismo… inovações…
Seminários, foras, conferencias, debates, e mesmo lançamentos e apresentações d’ideias e de projectos milagrosos para criar emprego… para descobrir um futuro melhor para estas ilhas… não faltam, pelo contrário, abundam.
A cada semana, a cada ‘actividade parada/sentada’… o renovar das expectativas para o cabo-verdiano… esse filho das ilhas que sobrevive justamente porque – secular e eternamente - lhe alimenta a alma a inesgotável esperança. Essa Esperança que creio ser eterna, porque afinal o motivo maior da existência/sobrevivência de cada um de nós… maugrado a seca persistente. (Seca aqui entendida no sentido da Natureza árida das ilhas vulcânicas… mas também no outro sentido da aridez de ideias, de meios, de empresas).
Com o mesmo deslumbramento com que arrancamos cada um dos possíveis projectos inovadores, desde a primeira pedra ‘n vezes lançada’… até ao esquecimento total, porque afinal a ‘coisa’ não avançou pois faltaram outras coisas que nem foram ‘pensadas’ antes... o cabo-verdiano mantém o seu ‘way of life’ que se resume nesse eterno espírito de esperança.
Investimentos de milhares de milhões que brilham, que incham certos egos e enchem certos bolsos… acabam em nada mais do que nada, com todo o à vontade dos responsáveis que preferem simplesmente apagar, assobiar para o lado e esquecer…
Grandes investimentos sempre foram e estão sendo feitos nos mais diversos domínios… a isso não se pode furtar o reconhecimento… mas faltam investimentos completos, estudados, programados, entrosados ou compatíveis com um todo a ‘remar’ no mesmo sentido da viabilidade. Falta uma formação profissional para a qualificação da mão-de-obra necessária para a produção ‘made in cabo verde’ que necessitamos como de ‘pão para a boca’… uma produção de acordo com as potencialidades deste país.
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4 comentários:
O desemprego existe em toda a parte.E tende a aumentar em tempos de crise. Em Cabo Verde falta a meu ver um Estado Inteligente, sem pruridios ideológicos de espécie alguma, que, em vez de impôr ao país as suas estratégias iluminadas de desenvolvimento, inventadas em gabinetes partidarios, restritos e sigilosos ou, pior ainda, frutos da inspiração ocasional de um lider superdotado, corroborado pelo assessor mais puxa-saco, saiba tão sómente ouvir as ideias do sector privado, e apoiá-lo no suporte dos riscos iniciais da criação de empresas inovadoras; mas falta sobretudo que o próprio sector privado pare de choramingar por apoios e assuma, ponderada e proactivamente, a responsabilidade primeira que lhe cabe na identificação de negócios competetitivos, internacionalmente.E quando digo sector privado incluo a pesquisa em departamentos especializados nos bancos, universidades e camaras de comercio mas tambem a a capacidade de emprender de cada cidadão, individualmente.Uma dica: ver como surgiram as marcas Nokia e Ikea num país como a Finlandia.
Meu caro amigo, assino por baixo!
Abraço
:( E eu a querer ir trabalhar para CV :(
Sandra... vir trabalhar e... trazendo ideias inovadoras, força, coragem, vontade férrea, empenho... (aí, sempre há-de dar!)
Abraço
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