Novo e-mail de última geração do Google mistura Gmail, MSN, Orkut e muito mais

O Google anunciou ontem, quinta-feira 28 de Maio, o lançamento de uma espécie de e-mail de última geração, que mistura aspectos de rede social, correio electrónico e programas de mensagens instantâneas. O objectivo do produto, chamado Wave, é agilizar a troca de informações entre os internautas, permitindo o rápido compartilhamento de arquivos em texto, fotos e mapas.
Por enquanto, o Google Wave está disponível apenas para 3.000 desenvolvedores. Assim como acontece com o Chrome e o sistema operacional para telemóveis Android, a plataforma é aberta, para permitir que esses programadores adicionem aplicativos ao serviço. De acordo com a empresa, o sistema será aberto para utilizadores finais até o fim do ano.
A ideia é que os utilizadores saibam, em tempo real, o que os seus contactos estão a fazer. Ao contrário do que acontece com o Windows Live Messenger, (popularmente conhecido como MSN) e nos sistemas de e-mail, em que é necessário que um utilizador clique em “enviar” para que o outro receba a mensagem, no Wave as letras já aparecem enquanto o texto é digitado.
Também é possível adicionar fotos que estejam armazenadas no computador do internauta – uma ferramenta monta uma apresentação de slides com as imagens enviadas pelas pessoas que participam da conversa. Só têm acesso a esses dados os internautas adicionados à conversa.
O Wave também permite que vários utilizadores editem um documento de texto, por exemplo, ao mesmo tempo. O programa mostra as alterações feitas por cada um.
Há também a possibilidade de adicionar mapas e games ao sistema – durante apresentação no Brasil, executivos mostraram o protótipo de uma partida de xadrez que pode ser jogada pelo serviço. O Google também promete uma ferramenta para a adição de vídeos.
Ainda não está claro como a ferramenta vai se integrar a outros produtos do Google, como o Docs e o Gmail, para impedir a “canibalização” entre os serviços.
“O Gmail é um serviço muito popular, muitas pessoas o usam em todo o mundo. Estamos a estudar modos de integrar o Wave a outros dos nossos serviços”, afirma Lars Rasmussen, coordenador do projecto, desenvolvido pela unidade australiana da companhia.
O lançamento é uma resposta ao facto de os sistemas de e-mail estarem a perder popularidade, devido à concorrência com redes sociais e sistemas de troca de mensagens instantâneas – o correio electrónico tende a ser considerado um instrumento muito sisudo e protocolar.

(fonte: Megacubo/Anúncios Google)

Consumo excessivo de coca-cola pode levar a paralisia muscular profunda

A popular bebida - a nível mundial - pode levar a uma queda perigosa dos níveis de potássio no sangue, avisam os médicos. Os efeitos vão de um estado de fraqueza moderado à paralisia muscular profunda.
Um novo estudo publicado no International Journal of Clinical Practice, citado pela BBC avisa que o consumo excessivo de coca-cola e similares pode levar a sérios problemas de saúde.
Para ilustrar a afirmação, os médicos contam o caso de um agricultor australiano que teve de ser hospitalizado de urgência com uma paralisia pulmonar, porque bebia entre 4 a 10 litros de cola por dia.
Outro exemplo envolve uma mulher grávida que consumia diariamente três litros daquela bebida, uma rotina que mantinha há seis anos, e que se queixava de fadiga, perda de apetite e vómitos persistentes. Um exame demonstrou um ritmo cardíaco irregular provocado pelos níveis baixos de potássio no sangue. Quando parou de beber colas, recuperou completamente.
De acordo com a BBC, os investigadores acreditam que estes casos não serão raros.
Os fabricantes destas bebidas contrapõem que o seu consumo moderado é “completamente seguro”.
Fonte: http://www.portaldascuriosidades.com/

Criança de 12 anos, suicida-se... depois de ficar sem computador

Aí está um tema que carece de reflexão... e sobretudo muita atenção e muito tacto no dia-a-dia do relacionamento com os filhos... É que não parece ser 'nada de novo' as consequências nefastas possíveis... quando o vício já comanda...

Senão, vejamos esta notícia que nos chega, por acaso, da Tailândia:

"A polícia tailandesa está a investigar a morte de um rapaz de 12 anos que se atirou do sexto andar de uma escola dos arredores de Banquecoque, depois de os pais o terem proibido de jogar computador.
Os investigadores descobriram várias mensagens do telemóvel da vítima, filho de um polícia, nas quais se lamentava aos amigos por os pais lha terem retirados os videojogos.
Uma das sms dizia: "amanhã será o meu último dia", e foi denunciada por um dos amigos.
Colegas da vítima, interrogados pela polícia, afirmaram tê-lo visto dirigir-se à sua mesa, largar a mochila, chegar-se ao vidro e - com o olhar sombrio - atirar-se da janela.
O caso não é único no mundo, há cada vez mais crianças a cometer suicídio e a ameaçar os pais, quando são castigados na utilização do computador.
A directora do Departamento de Saúde Mental do Instituto Rajanukul, Panpimol Lohtrakul, explicou que grande parte do problema se concentra nos pais, que não sabem como tratar as ciranças viciadas em videojogos, que podem sofrer do "síndrome de abstinência" quando estes lhes são retirados, sem que os pais se apercebam".

À reflexão dos pais...

Cinema perde Bénard da Costa

João Bénard da Costa.
Faleceu hoje 21 de Maio, aos 74 anos.

Da sua passagem por Cabo Verde… ficou a certeza da paixão pelo cinema, mas sobretudo o conhecimento apaixonado e acumulado de uma vida inteira de filmes vistos, vividos e estudados ao fotograma preciso...
Era um militante… espalhador da paixão pelo cinema…

"Os filmes da sua vida e o seu filme da vida não se distinguiam, e traziam sempre ecos afectivos, memórias culturais, reflexos dos debates que também viveu", escreve a direcção da Cinemateca no comunicado. "João Bénard da Costa viu muitos filmes, todos os filmes, uma vida inteira de filmes, mas também via sempre filmes que mais ninguém via, porque neles descrevia o que lá estava e não estava, isto é, aquilo que não era aparente e óbvio antes de o lermos nos seus textos".

(in comunicado Cinemateca Portuguesa)

Patrick Swayze desmente própria morte

Coisas estranhas... que acontecem:

Após surgirem rumores de que Patrick Swayze havia morrido, o actor mandou um porta-voz desmentir as informações.

Ontem, terça-feira, Annet Wolf declarou que Patrick S não só está vivo, como está reagindo bem ao tratamento.
"Isto é para confirmar que Patrick Swayze não morreu na manhã de hoje, ao contrário das informações imprudentes surgidas de uma estação de rádio em Jacksonville, Flórida. Ele está vivo, bem e aproveitando a vida, ao mesmo tempo que continua respondendo ao tratamento", disse Wolf.
Os rumores sobre a falsa morte do norte-americano, que luta contra um cancro no pâncreas, surgiram primeiro numa rádio da Flórida. Em seguida, vários sites internacionais publicaram a falsa informação.
A enciclopédia virtual Wikipedia chegou mesmo a ser actualizada... já com a morte do actor.

(Coisas...)

José Luíz Tavares - Lisbon Blues

É já amanhã, 21 de Maio, o lançamento na capital do país, do mais recente livro do poeta José Luíz Tavares.
Com apresentação de Abraão Vicente, Nuno Rebocho e Fátima Fernandes...
Fica a angústia da espera pela vez da capital do norte do país...

Sons deste Mundo

‘Brotam dos meus dedos
Momentos do mundo
Que os meus olhos viram
E o meu coração sentiu’

Vasco Martins

BLOG JOINT - InfoExclusão

Num país como o nosso, onde as secas marcaram dolorosamente a nossa História…com imensas vidas ceifadas em ciclos mais ou menos infernais de crises… é de louvar, de realçar, e de enaltecer o facto de, hoje, já não dependermos directamente das chuvas e das secas.
Mas a realidade, neste pequeno país de ‘ilhas espalhadas na mei di mar’ nunca antes tivera sido virtual. Era sempre realidade pura e dura de ‘luta constante para a sobrevivência’…
Quando a realidade é virtual… a maioria das nossas gentes fica de fora… e encontramos novo tipo de secas – a infoexclusão, pois no mundo globalizado de hoje, a chuva é representada por um mundo em rápida evolução com uma tecnologia cada vez mais dominadora, onde a informação é a chave mestra para a sobrevivência.
Realçando e reconhecendo os ganhos conseguidos pelo país nos últimos 15/20 anos em matéria de ‘alinhamento’ com a realidade virtual deste mundo cada vez mais globalizado, há que continuar a chamar a atenção para a necessidade de massificar e ‘democratizar o acesso’ a essa ‘chave-mestra’. Lutar contra o que pode ser chamado de apartheid digital… pela inclusão social.
Ora, em Cabo Verde, os muitos que têm acesso à informação, à internet, ao conhecimento… afinal mais não são do que uma ínfima e mui pequena minoria. Urge combater essa infoexclusão com a inclusão social, adoptando um pacote de medidas que tenham como objectivo a facilitação, a massificação do acesso… pois os preços praticados no país não permitem essas veleidades à grande maioria. No mínimo, a garantia de levar a internet (a todas) às escolas do país. Criar uma sociedade onde o digital, as tecnologias, a internet, a informação sejam parte integrante… e para todos.
É que parece estar tudo muito bonito, com as ferramentas quase todas à disposição… mas – teimosamente, e como sempre aconteceu no passado deste país… - falta a chuva!

Bianda

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Sete Sóis Sete Luas recebe prémio…

O Festival Sete Sóis Sete Luas (SSSL) recebeu em Granada o XI Prémio Caja Granada para a Cooperação Internacional

É sob bons auspícios que o ano de 2009 começa para o SSSL. Anunciado já durante o mês de Março, o Festival Sete Sóis Sete Luas recebeu em Granada, Espanha, o XI Prémio Caja Granada para a Cooperação pela construção do Centro Cultural Sete Sóis Sete Luas, em Cabo Verde. O prémio foi recebido pelos seus dois Presidentes Honorários, dois Prémios Nobel: o escritor português José Saramago (que não esteve presente por razões de saúde, mas enviou uma vídeo mensagem) e o escritor e dramaturgo italiano Dario Fo.
O que é o Prémio e quem já o recebeu
Refira-se que o Prémio Caja Granada, com o valor de 50 mil euros, é um galardão de grande prestígio europeu que valoriza os méritos da Cooperação Internacional, que em anos anteriores foi atribuído, entre outras personalidades e instituições, à Comissária Europeia Emma Bonino, ao Prémio Nobel Muhammad Yunus, e ao cantor brasileiro Carlinhos Brown.
A entrega do XI Prémio Caja Granada
A cerimónia de entrega do XI Prémio Caja Granada teve lugar a 16 de Abril, em Granada com a presença de várias personalidades tais como a actriz italiana Franca Rame (mulher do Dario Fo) e a Vice-Presidente do Governo espanhol, Maria Teresa Fernandez de la Vega, que se referiu ao Festival SSSL da seguinte maneira:
"Como bien se ha dicho, este es un homenaje y un reconocimiento a la intensa participación de Dario Fo y José Saramago en las actividades de esa maravillosa idea, hecha realidad hace más de quince años, que lleva por nombre Festival Siete Soles, Siete Lunas. Un festival que ciñe con los brazos de la cultura a personas y a sociedades que, apesar de ser distintas y estar distantes, tenemos origen, tradición, identidad e historia comunes, es decir, vínculos que no debemos perder sino estrechar."
Outra importante intervenção dessa cerimónia foi a de José Saramago:«Com Dario Fo e quantos se reuniram no auditório da Caja Granada para assistir à cerimónia da entrega do prémio à Cooperação Internacional que a mesma Caixa vem atribuindo, salvo erro, desde há dez anos, e que este ano nos coube a Fo e a mim, deveria ter eu estado para, como disse numa declaração gravada, partilhar as alegrias e os abraços próprios do momento. Infelizmente, não pude fazer a viagem, mas as actuais tecnologias de comunicação quase me fizeram viver em tempo real o desenrolar do acto em que, por solicitação minha, logo amavelmente satisfeita, fui representado pelo Reitor da Universidade de Granada. De certo modo, Dario Fo e eu representávamos ali o Festival Sete Sóis-Sete Luas de que nos honramos ser presidentes honorários. Como é tradição na história deste prémio, o valor dele, a que o premiado renuncia, irá beneficiar uma instituição cultural ou de actividades sociais, neste caso, o próprio Festival, que o aplicará na construção de um centro cultural na Ribeira Grande, em Cabo Verde, esse país enfeitiçador, como eu disse na minha declaração gravada. Depois de tudo isto, creio poder dizer que da entrega do prémio Caja Granada à Cooperação Internacional saímos todos, incluindo este ausente, mais ou menos enfeitiçados»

O Nobel Dario Fo referiu-se ao Festival SSSL deste modo:«Este movimento cultural do Festival Sete Sóis Sete Luas, que eu e Franca conhecemos muito bem porque com ele colaboramos há anos, é guiado pela inteligência e pela fantasia de Saramago, e trata de desenvolver e difundir cultura, criatividade e fantasia por todos os lugares onde é mais difícil alcançar as pessoas, chegando até às costas de África, nas extraordinárias e mágicas ilhas de Cabo Verde. A ideia de construir um centro cultural em Cabo Verde é maravilhosa, representa a alegria fantástica de recriar a maravilhosa ideia da vida (...)»

Assinatura do Protocolo da Rede dos Centros Culturais Sete Sóis Sete Luas
Depois da entrega do prémio foi ainda assinado o Protocolo da Rede dos Centros Culturais Sete Sóis Sete Luas pelos Presidentes de Câmara que vão construir um destes Centros.O Prémio Caja Granada deste ano vai beneficiar a construção do Centro Cultural SSSL da Ribeira Grande, em Cabo Verde.

A criação dos Centros Culturais Sete Sóis Sete Luas está também prevista nas seguintes cidades: Aquiraz (Ceará, Brasil) Castril (Granada, Andaluzía, Espanha) Mascalucia (Sicília, Itália) Pontedera (Toscana, Italia) Ponte de Sor (Alentejo, Portugal) Ribeira Grande (ilha de Santo Antão, Cabo Verde) Tavernes de la Valldigna (Valência, Espanha) Vila Real de Santo António (Algarve, Portugal).

Oje lança em Junho, jornal económico em Cabo Verde

A informação chega-nos através da Lusa: Vamos ter Semanário Económico.

"O diário português Oje vai lançar em Junho uma edição semanal em Cabo Verde, que se vai tornar no primeiro jornal económico daquele país, afirmou à agência Lusa o director da publicação."No início do próximo mês vamos lançar um semanário em Cabo Verde, feito em Lisboa, mas com conteúdos locais e um focus menos europeu e mais africano", contou à Lusa Álvaro Mendonça. Trata-se do primeiro jornal económico de Cabo Verde e vai seguir o mesmo tipo de estrutura e de paginação da publicação de Lisboa. "Vai ser semelhante ao Oje de Lisboa, mas com mais páginas por ser semanário. Vai seguir a mesma lógica, sendo distribuído junto das empresas de Cabo Verde, escritórios de advogados e embaixadas", explicou. Relativamente aos conteúdos, o semanário vai ser essencialmente económico, mas incluirá outros temas como as relações entre Portugal e Cabo Verde e o desporto, sobretudo jogos de futebol nacionais. Para levar a cabo este projecto, a administração do jornal começou por fazer uma prospecção de mercado, tendo depois assinado um acordo com a Lusa. Este acordo prevê a subscrição do serviço da agência relativo aos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) e a prestação de serviço do correspondente da Lusa em Cabo Verde. Além disso, o título contará também com a colaboração de agências africanas de notícias. O jornal não será gratuito nem vendido directamente ao público. À semelhança do que se passa em Portugal, a subscrição será feita apenas por assinatura anual, mas o valor ainda não está definido, acrescentou o responsável. Lançado pelo grupo Megafin em Junho de 2006, o Oje é vendido apenas por assinatura e que tem como público-alvo empresas e instituições públicas e conta com a parceria do diário londrino City".

AM.

(Aí está uma boa notícia. Só estranhamos não se ter a informação a circular 'cá dentro'... já que Junho é já amanhã...)

Vírus pode ter origem em erro humano

A Organização Mundial de Saúde (OMS) está a investigar a tese de um investigador australiano de que o vírus da gripe A (H1N1) pode ter sido desenvolvido como erro humano para testar uma nova vacina, noticiou a agência Bloomberg.
Adrian Gibbs, de 75 anos, que colaborou nas pesquisas que conduziram ao antiviral Tamiflu, admitiu, em entrevista à Bloomberg, que pretende publicar um relatório assinalando que a nova estirpe de vírus gripal pode ter sido, acidentalmente, envolvida em experiências científicas com o intuito de desenvolver vírus que possam ser utilizados por laboratórios farmacêuticos na produção de vacinas.
Gibbs refere que chegou a esta conclusão ao traçar as origens do H1N1 através da análise do seu modelo genético.
A Organização Mundial de Saúde teme, ainda, uma resistência do vírus aos antivirais, semelhante à verificada no ano passado com a gripe sazonal.
"Somos confrontados com o risco de resistência do vírus [H1N1 aos antivirais]", admitiu Nikki Shindo, um dos peritos em pandemias da organização.O especialista recordou que, no ano passado, a gripe sazonal revelou "sinais de resistência ao oseltamivir", substância activa contida no medicamento Tamiflu, o antiviral recomendado pela OMS para o combate ao H1N1.

fonte:lusa

Americana tem os maiores seios naturais do mundo!

A americana Norma Stitz ganhou reconhecimento mundial. Ela não descobriu a cura para uma doença... nem ganhou um prémio literário importante: a mulher, de 30 anos, entrou para o Guinness book, como a dona dos maiores seios naturais do planeta: 18 quilos!
Norma, que mora em Atlanta, não quer nem pensar em fazer redução de seios:
"Quando as pessoas me perguntam por que é que eu não faço a redução eu respondo logo: ‘Vocês estão loucos?’ Eu amo os meus peitos e eles estão a dar-me uma vida maravilhosa. Tenho convites de TV's de todo o mundo... para os exibir".
A americana, entretanto, quer que os homens se aproximem dela não por causa dos imensos air bags, mas sim pela pessoa que ela é.
Fonte: g1

Bob Marley – Uma lenda… que se eterniza!

Sobretudo a felicidade, a vanglória - mesmo para um homem que, pela maneira de ser, cultiva o recato e a simplicidade na sua relação com os outros e com a Vida - de o ter visto ao vivo… e de perto… várias vezes… e num clima informal de baile de crioulos da Jamaica… em Paris – França. Ouvira já "Catch a Fire"... e foi amor à primeira vista! Não sei bem porquê, mas ele estava 'quase que 'encalhado' nessa altura, em Paris...
Há coisas que nos acontecem… e nos enchem… e nos marcam e envaidecem! No já longínquo ano de 1977. Com 21 anos de idade e imediatamente a seguir ao facto de ter ‘descoberto’ que a côr contava, sobretudo em terras outras que não o nosso CV.

A lírica das canções de Bob a me instruírem, a m’atraírem… e a criar em mim o espírito de corpo, de grupo, de raça. E açambarcadores, os ritmos quentes dessa nova música que acabara de descobrir… Na altura Bob Marley ainda não era essa lenda mundial que veio a se tornar. Era um músico e autor-compositor-intérprete especial, com ideias diferentes, com a proposta de uma música diferente, de um re-equilíbrio de forças entre os povos deste planeta. Pela Paz, pelo Amor, pela Música.

Clara Andermatt

foto: Jorge Gonçalves

Teatrakácia faz questão de realçar aqui, após dez anos, o regresso ao país da coreógrafa e bailarina Clara Andermatt. Um nome que diz muito aos cabo-verdianos não só do mundo da dança, mas também da música, do teatro e das artes em geral, sem esquecer do público em geral.
A boa nova é que a Clara fará uma residência-formação junto dos bailarinos da nossa mais famosa, produtiva e internacional companhia de dança, o Raiz di Polon e no fim da formação - WORKSHOP DE MOVIMENTO e CRIAÇÃO COREOGRÁFICA para os bailarinos da Companhia - a ‘cereja em cima do bolo’, uma apresentação informal pública, no dia 16 deste mês de Maio, na capital do país.
Para quem não se lembra, convém trazer pr’aqui títulos de trabalhos que marcaram o contacto da Clara Andermatt com Cabo Verde: Dançar Cabo Verde (1994), em conjunto com o coreógrafo Paulo Ribeiro, Projecto CV Sabe e Anomalias Magnéticas (1995), Uma História da Dúvida (1997) e o concerto encenado Dan Dau (1999). Com certeza que já sabe de quem se trata. É verdade, Clara Andermatt regressa a Cabo Verde, a convite do Centro Cultural Português, para um workshop que tem como principais objectivos ‘proporcionar um momento de reciclagem artística e profissional aos bailarinos da Raiz di Polón, e partilhar conhecimentos e técnicas da dança contemporânea, através do intercâmbio de experiências artísticas e culturais. Considerada uma das pioneiras do movimento da nova dança portuguesa, a carreira de Clara Andermatt revelou, ao longo dos anos, uma identidade particularmente singular no panorama artístico nacional e internacional e um percurso notável que deixou a sua marca na história da dança contemporânea portuguesa e lhe trouxe o devido reconhecimento público. A pluridisciplinaridade é uma característica marcante do seu trabalho, radicado na sua convicção de que o cruzamento de diferentes linguagens, metodologias e técnicas enriquece o universo da criação contemporânea em geral e da linguagem coreográfica em particular’.

Um abraço à Clara Andermatt... e ao Raiz di Polon!

Memórias Tristes - "curta" creoula no FICA 2009

(Marcos Querido Varela Ferreira - Realizador)

A curta-metragem “Memórias Tristes” do realizador mindelense Marcos Ferreira, realizado aqui no Mindelo, no âmbito dos estudos universitários em especialidade cinema, vai ser exibida esta noite em Portimão, Portugal, fazendo parte da secção competitiva do Festival Internacional de Cinema do Algarve – FICA 2009.
Sobre a descoberta e selecção dessa curta cabo-verdiana, escreve Rafael Barbosa no asemanaonline, citamos: “A participação do filme cabo-verdiano despertou a atenção do director do festival, Carlos Manuel. O diário Barlavento Online informa que durante a apresentação da 37ª edição do FICA, o director destacou a importância da presença da obra que representa Cabo Verde. O jornal descreve o curta como "um pequeno e importante filme que, de forma breve e bem estruturada, mostra um pouco da realidade social que também se vive actualmente naquele país". Proposta que se enquadra bem no tema do festival: "O Cinema e a Globalização no Mundo".
Memórias Tristes conta, em poucas pinceladas, o sofrimento e a violência vividas quotidianamente por um sem número de mulheres e crianças creoulas, no seio da sua própria família, e conta com a participação dos actores Áurea Varela, Zenaida Alfama e Fonseca Soares.
A divulgação dos vencedores e a entrega dos prémios acontece no dia 9 de Maio, sábado, data do encerramento do evento.

Adeus trovador Lela

Mais um violão se calou. Calou… mas ficará pendurado para sempre nas nossas almas… e o seu som, esse… perdurará nos nossos ouvidos e não será esquecido, calado… A homenagem de há dias, de uns dos muitos companheiros de ‘toque’, com certeza que encheu de paz à alma de Manuel da Cruz e ‘tocou’ no Violão de Lela…
um trovador das noites cabo-verdianas… e um apaixonado pela Vida de serenatas bem ao estilo creoulo… Que descanse em paz!
Mais uma ‘biblioteca musical’ que se perde…?

BLOG JOINT - Nôs tud, nôs ê Kriol!

(imagem: Hiena)

Nas nossas Rádios, o creoulo sempre esteve presente, a meias com o português oficial. As introduções, os lançamentos, as apresentações sempre em português… as explicações, os problemas, o dia-a-dia, os pormenores… em creoulo. Mas, muitas vezes, uma espécie de ‘creoulo inchado’ porque sempre condimentado com intromissões do português… Um creoulo omni-presente mas ao mesmo tempo, estranhamente escondido.
Por outro lado, da oralidade ao escrito… as coisas mudam de figura. Por exemplo, o Teatro: desde sempre, obrigou a quem está ligado à área… a, no mínimo, tentar escrever em ‘kriol’… E, ironia do destino, a tradução, a partir do português. A coisa é pensada em creoulo, escrita em português… e depois traduzida para o creoulo. Que coisa mais estranha!
E, escusado será dizer que, os leitores tinham que ter calma e tempo para tentar ler. Soletrando, não entendendo, voltando para trás as vezes que forem necessárias… até que, de repente(!), poxa(!) era isso? Como não vi logo à primeira… E gargalhadas! F…das que a coisa é difícil! Escrever em creoulo é difícil! E mais difícil ainda, é ler!
Resumindo, o kriol língua-mãe sempre presente e sempre adiado… a manter-se sempre um problema eterno.
Este preâmbulo para dizer e mostrar como, sempre simpatizei com a ideia/projecto Alupec. Faz todo o sentido! É uma necessidade premente! Depois… a chamada tirania do K… o ‘c’ que desaparece… mas continua sempre presente: nas nossas mentes de acostumados com o português; e também bem presente na palavra-chave – alupec.
Depois, a confusão instalada: Que creoulo para a oficialização? Todas as variantes... ou uma só – a com mais falantes? Bairrismo instalado, conotação do Alupec ao ‘badiu di Praia’. Emperramentos ao creoulo por uns, despejar de razões mil para a escrita por outros, Barlavento por um lado, Sotavento por outro, badiu ou sampadjudo… equívocos mil!!!
Alfabeto Unificado para a Escrita do Creoulo, para mim, diz tudo: alfabeto para a escrita, de forma unificada para que todos possam saber escrever... e sobretudo saber ler. Não pode ser outra coisa! Não pode ser ‘matar’ uma ou todas em detrimento de uma especial. Daqui a quinhentos anos, pode até ser, que já só exista uma única (variante) com o enriquecimento de palavras e conceitos de todas as outras. Hoje, a situação é outra. A realidade mostra que existem várias variantes da nossa língua materna. E o Alupec é só uma coisa: a tentativa de unificar a forma de escrita para todos os ‘creoulos’ existentes nestas nossas Ilhas.
E o Português, com a oficialização do nosso creoulo, manterá o seu papel de língua oficial, ao lado do creoulo, para durar o tempo que for necessário. Em relação a ela, precisamos mesmo é ter muito mais cuidados no seu ensino/aprendizagem para garantir uma melhor utilização desse utensílio importante.

Bianda

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