Este 2010 a entrar de forma ‘marcante’, a mexer com o quotidiano cabo-verdiano de forma negativa, dolorosa, triste...
Traz-nos agora um Vadú a despedir-se de forma abrupta e trágica em acidente de viação na Ilha físicamente mais afastada da capital do país... por sinal também a mais próxima (físicamente – pelo aspecto) da sua ‘grande ilha’ natal.
Mais um filho das ilhas, dos filhos especiais pela obra, impacto e valor sócio-cultural nas Ilhas nossas, que desaparece abruptamente, fora de tempo, ensombrando e entristecendo o coração das ilhas. Depois de Codê di Dóna... o autor compositor intérprete, jovem de safra já depois da Independência Nacional (1977), colega e companheiro de Pantera e da geração Ayan! que muito ainda tinha para dar para o enriquecimento da bela e variada música das Ilhas. Aliás ‘Nha Raiz’ ou ‘Dixi Rubera’ são exemplos bem concretos do que afirmamos. E felizmente essas criações jamais nos serão retiradas, pois pertencem-nos já... e fazem parte da obra deixada para a eternidade das vivências e da Cultura das Ilhas.
Até sempre, Vadú!
Ayan!